quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PARQUE CARLOS BOTELHO- S. MIGUEL ARCANJO

Portaria do parque Carlos Botelho- entrada por S. Miguel Arcanjo
No dia 26 de janeiro resolvi fazer algo que a muito tempo não tinha a oportunidade de fazer...iria sair sozinho com minha esposa e conheceríamos o Parque Estadual Carlos Botelho, aproveitando na volta para conhecermos as vinícolas de S. Miguel Arcanjo, município distante aprox. 60 km de Sorocaba/SP.
Combinamos que caso fosse possível faríamos uma trilha no parque e eu iria me comportar, não levaria toneladas de equipamento fotográfico e nem ficaria horas parado em um mesmo ponto, tentando fotografar alguma minúscula ave - que sempre tem algum nome bem sugestivo, como pula-pula ou arredio "alguma coisa" - dedicando este passeio a caminharmos pela trilha, observando a natureza em todas as suas manifestações e aproveitarmos este tempinho juntos para relembrar nossos áureos tempos de trilheiros.
Saímos  cedo de Sorocaba com um tempo alternando entre Sol e algumas nuvens, mas chegamos ao parque com o tempo bem fechado parecendo que choveria a qualquer momento.

O acesso ao parque é muito tranquilo, chegando em S. Miguel Arcanjo pela SP 264 e seguir sentido Sete Barras pela Rod. Nequinho Fogaça - SP-139, mais 23 km até o Portal do Parque. A partir deste ponto a rodovia deixa de ser asfaltada e segue cortando o parque até o núcleo de Sete Barras distante 45 km dali.
Para mais informações de acesso consulte o site do parque.

Você pode percorrer o parque pela estrada com seu carro, parando nos diversos pontos de interesse encontrados pela mesma (Bica do rio Taquaral, Mirante, etc...) ou pode conhecer a sede do parque, com varias atrações muito legais.

Vista da sede do parque
Seguimos direto a sede onde fomos recebidos pela simpática atendente, a srta. Luana que nos informou sobre o funcionamento e sobre as condições para se visitar o parque.É cobrado um ingresso de R$ 6,00 por pessoa, sendo que crianças até 06 anos e idosos acima de 60 anos são isentos da taxa, estudantes pagam meia, mas como nenhum destes era o nosso caso, pagamos o ingresso e fomos conhecer algumas das atrações do local.

Neste ponto preciso fazer um parenteses pois já visitei outros parques onde tive que pagar ingresso e não vi nada onde pudessem dizer que estava sendo usado o dinheiro arrecadado.No parque Carlos Botelho o que vimos foi algo muito diferente! O local estava MUITO bem conservado e limpo, os funcionários estavam trabalhando em diversas funções e foram muito atenciosos e educados, os banheiros estavam limpos e tínhamos água em bebedouros.Em casos assim dá gosto pagar pelo ingresso, na verdade você sente que é um Dever!

O centro para recepção dos visitantes, com banheiros limpos e água .

Diversas atividades foram preparadas visando conscientizar  e educar os visitantes ( durante o período letivo  recebem uma média de 02 escolas por semana), usando para isto recursos visuais com fotos e informações sobre os principais habitantes das matas e sobre a Palmeira Jussara, seriamente ameaçada pelo extrativismo clandestino - pois é...aquele mega-palmito que nos comemos nas churrascarias, então, parece ser daí que ele vem!
Bom...mas voltando a sede do parque, uma atração muito legal é a Trilha das Bromélias com cerca de 200 mts de extensão, construída como uma passarela de madeira.Em seu percurso você poderá observar arvores nativas juntamente com orquídeas e as tais bromélias, que foram inseridas ali para que o visitante possa conhecer como estas espécies se relacionam, sem precisar entrar na floresta fechada para isto.

Diversos tipos de orquídeas são encontrados pela trilha

Logo na entrada fomos recepcionados por este Canário-da-terra

A trilha em formato de passarela atende a pessoas com necessidades especiais e cadeirantes.Uma boa iniciativa do local
Mas nós estávamos mesmo afim de fazer uma trilha e fomos informados pela Luana que o parque possui as seguintes opções:

       -        Trilha da Represa:
A trilha apresenta mata primária e secundária em avançado estado de regeneração, com várias nascentes e diversas espécies da flora, e uma bela represa ao final do trajeto.
Percurso: 2 Km
Tempo aproximado: 1h30min
Nível de dificuldade: baixo
Valor cobrado: R$ 10,00 por pessoa (máximo de 45 pessoas)
     -        Trilha Represa/Fornos: (Programa Trilhas de São Paulo)
Oferece um componente cultural diferenciado: ruínas de cinco fornos de carvão, que datam da época em que a madeira da floresta era retirada para tal fim.
A mata é secundária em estado avançado de regeneração.
Percurso: 4 Km
Tempo aproximado: 3h
Nível de dificuldade: médio
Valor cobrado: R$ 15,00 por pessoa (máximo de 45 pessoas)
-        Trilha da Canela
Com vegetação secundária, apresenta estágio avançado de regeneração, destacando-se as diversas espécies de canelas no seu percurso.
Percurso: 2 Km
Tempo aproximado: 1h30min
Nível de dificuldade: baixo
Valor cobrado: R$ 10,00 por pessoa (máximo de 45 pessoas)
-        Trilha do Rio Taquaral - autoguiada
Localiza-se na Rod. Nequinho Fogaça - SP-139 próxima a Sede, em São Miguel Arcanjo.
Com vegetação secundária, a trilha leva até o rio Taquaral, onde há espaço para piquenique e banho (rio e bica).
Percurso: 1,5 Km
Tempo aproximado: 1h30min
Nível de dificuldade: baixo
Valor cobrado: SEM CUSTO
-        Trilha do Braço do Rio Taquaral 
Esta trilha tem seu valor centrado na qualidade dos ambientes típicos de mata ciliar de encostas e alta umidade. Na maioria do seu percurso caminham-se as margens do rio Taquaral, passando por vários morros e mirantes. É indicado apenas para grupos com no máximo cinco pessoas, sendo que estas devem estar em boas condições físicas.
Conta com uma vegetação primária e secundária com alto grau de regeneração e de conservação, protegendo nascentes cristalinas que alimentam o rio Taquaral.
Apresenta locais propícios para banho.
Necessário agendamento com no mínimo 05 dias de antecedência. Sendo que a trilha poderá ser cancelada pelo Setor de Informações e Agendamento, caso ocorra chuva nos dias anteriores e / ou se os visitantes chegarem após o horário estipulado pelo setor de visitação pública.
Percurso: 10 Km
Tempo aproximado: 6h
Início da trilha: 09h (horário máximo permitido)
Nível de dificuldade: alto
Valor cobrado: R$ 25,00 por pessoa (máximo de 5 pessoas)
-        Trilha do Portal
Com inicio na Pousada Portal da Reserva, passando por uma área com a mata muito bem preservada e chegando até a Sede do PECB.
Percurso: 12 km
Tempo aproximado: 3h
Nivel de dificuldade: médio
Valor cobrado: agendamento e valor com a Pousada do Portal da Reserva.

  Após uma analise detalhada -que durou quase 12 segundos - sobre nossa condição fisica,optamos pela trilha  do rio Taquaral, com aprox. 1500 mts, nivel baixo de dificuldade e auto-guiada,ou seja você
não precisa de monitor para percorre-la.
Fomos acompanhados até o inicio da trilha pela nossa recepcionista e seguimos as indicações que iam surgindo no caminho.
Logo no início da trilha fomos recebidos pelo Caneleiro de chapéu preto (Pachyranphus  validus)

Mas quem disse que uma trilha por ser classificada como baixa dificuldade não oferece perigos para aqueles que se aventuram nela?
Em determinado ponto da trilha - enquanto caminhavamos silenciosamente- a Mônica me parou com um gesto de sua mão e indicou para uma pequena palmeira que estava na borda do caminho.Ficamos espantados pois um verdadeiro exécito de formigas subia por alí, eram tantas que não se enxergava a cor do tronco da mesma.Olhei para o outro lado e vi uma folha de palmeira caida ao chão e a mesma estava também coberta pelo mesmo tipo de formiga, em um movimento frenetico e ininterrupto.
Ficamos ali por alguns minutos (ou seriam segundos?) observando aquela maravilha quando quase que ao mesmo tempo tivemos um insight: " Se elas estão saindo da folha a nossa direita e estão se dirigindo a palmeira na nossa esquerda, isto significa que...estamos BEM NO MEIO DO CAMINHO delas!!!"
Nossos pés e parte das pernas já estavam tomados por dezenas de formigas - que já não pareciam tão belas assim -  e saímos correndo e gritando,batendo os pés e se sacudindo, espantando qualquer animal que estivesse em um raio de 7,6 kilometros dali.

Olha a cara de susto por causa da invasão das formigas ligeirinhas.

Mas não foi nada grave, a Mônica levou uma picada no pé apenas e foi mais o susto,que foi seguido depois por muitas risadas.

Paredes cobertas por Samambaias nos acompanham por quase todo o trajeto.

Seguindo pela trilha chega-se a um ponto onde a mesma se divide em duas e existe uma placa indicando "Prainha" para um lado e "Bica" para o outro.

Pequeno curso d água que desemboca no rio Taquaral


A partir deste ponto segue-se margeando o rio Taquaral


Totalmente acabado...

Seguimos em direção a Bica e fomos margeando o rio Taquaral por alguns metros até chegar a uma pequena área com alguns quiosques, banheiros e a tal bica com uma água super refrescante que caía em abundância.

O rio Taquaral em P/B

Na ocasião havia uma família usando o quiosque para um churras, mas a despeito dos avisos para não usarem equipamentos de som em volume alto, rolava aquele pagode-afro-sertanejo-funk supletivo(sim pois ninguém que fosse Universitário conseguiria compor (????) algo daquilo) em um volume considerável.

Fotinha romântica na bica...bem, na verdade estamos nos escorando para não cair de cansaço.

Após nos refrescarmos e reabastecermos de água retornamos a sede do parque, agora vindo pela estrada.
A paisagem é maravilhosa pois haviam Manacás-da-Serra espalhados por todos os cantos, mesclando o verde da mata com tons de rosa, lilás e branco de suas flores.



De volta a sede nos despedimos da atenciosa Luana, para seguirmos até S.Miguel Arcanjo quando passam por mim 02 Beija-flores em um combate frenético.Não consegui identifica-los na hora mas vi que eram pretos,portanto corri até o carro para pegar a teleobjetiva e o tripé.Consegui fazer algumas fotos deste lifer para mim e era mesmo o Beija-flor preto.

Beija-flor preto (Florisuga fusca)

Embora tenha me comportado na trilha consegui fazer a foto de algumas espécies que insistiram em cruzar meu caminho,além de ter avistado outras que não deram chance para registro.

Tiê de topete fêmea

Flautin (Schiffornis virescens)

Cabeçudo (Leptopogon amaurocephalus)

Alguns dos muitos fungos encontrados pelo caminho

No momento em que guardava o equipo.e entrava no carro chegou aquela chuva que por toda  a manhã se anunciou e descemos a pequena serra sob uma intensa massa de água, passando pela entrada das vinícolas que estavam no caminho,seguindo direto para S.Miguel Arcanjo.
Por falta de informações acabamos não encontrando nenhum local bom para comermos (só depois é que fomos ler os folhetos oferecidos pela Luana e vimos que existia um mapa da cidade com as principais atrações e os locais indicados para se comer...daaahhhhhhh!), portanto acabamos comendo alguns salgados em um barzinho bem simples e voltamos para Sorocaba.
O parque merece um tempo maior para conhecer as suas belezas, curtir as suas atrações e registrar a grande diversidade de aves, plantas e animais que ali habitam portanto uma boa opção é hospedar-se em alguma das pousadas da área e agendar alguns passeios com o pessoal da administração, coisa que queremos fazer muito em breve, quem sabe no carnaval?

Para mais informações ligue para : (15) 3379-1477
ou se preferir enviar um e-mail: : pe.carlosbotelho@fflorestal.sp.gov.br

domingo, 27 de janeiro de 2013

FOTOGRAFIA NOTURNA – A MAGIA DO LUAR


Sempre disse e continuo a afirmar que meus conhecimentos sobre Ornitologia são escassos, portanto não sou a pessoa mais indicada para discorrer sobre o comportamento das aves e quais fatores afetam estas maravilhosas criaturas.Mas sou Fotografo e uma das características mais importantes –pelo menos para mim – para aqueles que assim pretendam ser reconhecidos é a ATENÇÃO!
É preciso estar atento a todos os elementos que irão compor uma cena, a posição da Luz, as cores e texturas...enfim a tudo que nos cerca.
E foi isto que ocorreu nesta minha última aventura fotográfica noturna!
Bem, na verdade ela começou um pouco antes...no Crepúsculo (por favor, não confundam com aquele filme sobre vampiros brilhantes) – após vários dias de chuva – resolvi sair  para realizar algumas fotos de aves em um pequeno lago, que já havia visitado antes e que também já havia me rendido boas fotos.

 
Um por do Sol é sempre único em suas nuances e matizes.
 Como de costume o local não me decepcionou e passei um bom tempo ali, fotografando revoadas de Irerês contra o poente e outros visitantes ilustres

Irerês jovens

Frango d´agua comum - jovem

Bando de Irerês

 .A luz já havia quase se extinguido e começava a desmontar meu equipamento quando percebi uma ave passar voando graciosamente acima de minha cabeça.

A princípio achei que fosse um Pombo – devido as cores das penas – mas depois achei tratar-se de algum tipo de gavião, agora devido ao padrão de voo apresentado. Montei o equipamento novamente – desta vez apenas a lente 120/300mm na Canon 7D – priorizando a velocidade (TV) e comecei a disparar.

Corucão (Chordeiles nacunda)



 A ave fazia voos circulares mantendo um padrão de altitude, mas variando o raio da circunferência do voo e apesar do peso do equipamento, aliado ao fato de estar sem o tripé, consegui boas imagens da ave misteriosa até o momento em que ela interrompeu o seu voo e pousou em um fio, num poste próximo ao lago.Somente neste momento é que me dei conta da Lua quase cheia que surgia no lado oposto ao que o Sol se punha.Me aproximei do local onde a ave estava pousada e pude então identifica-la – iluminada agora pelos últimos raios de Sol e pela luz da Lua – tratava-se de um Corucão.

Corucão (Chordeiles nacunda)
As últimas luzes no poente.

É claro que isto me alegrou muito, afinal o máximo que já havia visto desta ave era a sua silueta, sobrevoando a pequena praça no centro de Poconé, em minha viagem ao Pantanal.
Neste momento recebi uma mensagem de minha esposa, pedindo para encontra-la em um local próximo dali onde existe um pequeno quiosque usado para festas e churrascos.Mas a mensagem havia chegado com mais de 30 min. de atraso e cheguei ao local já totalmente escuro e deserto.
Ao parar com o carro percebi um vulto passar voando baixo, bem ao lado do quiosque e pelo tamanho das asas imaginei tratar-se de uma coruja bem grande – talvez um Mocho dos Banhados – e motivado pela Lua brilhante que iluminava o quiosque um pouco acima de sua cobertura, desci do carro munido apenas da lanterna do “Light Owl Segurator” para tentar localizar e identificar a “coruja”.
Quase tive um treco quando vi dois olhos gigantescos passarem a poucos metros de mim e serem iluminados pela lanterna, antes de pousarem em uma pequena escora de madeira usada para apoiar uma muda de arvore recém plantada no local.Agora quase tive “dois” trecos...tratava-se de um Mãe da Lua!

Urutau (Nyctibius griseus)
Voltei pro carro para buscar o equipamento agora acoplado ao LOS (de agora em diante é como irei chamar o Light Owl Segurator, ok???) e voltei ao local, mas a ave havia voltado a fazer voos rasantes e pousou em uma antena (???) a algumas dezenas de metros dali.Subi em uma pequena encosta para tentar fotografa-la mas não pude me aproximar mais, pois era o quintal de uma casa.Consegui apenas uma foto para registro e mesmo não sendo das melhores já valeu a noite,pois logo em seguida a ave desapareceu de vista.
Voltando ao carro comecei a por atenção nos detalhes e acabei vendo um novo espetáculo pois dezenas de vaga-lumes estavam a sobrevoar o local, agora parcialmente iluminado pela luz da Lua que passava por entre algumas arvores (será que foi isto que o atraiu?).

Uma bela flor que abriu apenas durante a noite, proximo ao local do encontro com o Mãe-da-lua
Voltei para a casa onde estávamos sem poder conter minha alegria por ter tido a oportunidade de ver e fotografar estas duas belezas,inéditas para mim, além do espetáculo daquela noite enluarada.E pensando nesta Lua com sua magia que de alguma forma conseguia mexer com o coração dos homens e com os animais da noite, resolvi tentar sair mais tarde e ver se encontrava as Corujas-da-Igreja que já havia fotografado anteriormente em uma pequena estrada próxima do local, afinal a noite estava promissora.
Por volta de 23 horas estava pronto para sair quando recebo uma ligação de minha filha, dizendo que estava junto com alguns amigos em um quiosque, próximo aquele citado anteriormente e que uma coruja estava no local, dando alguns rasantes nos usuários perplexos, que intimidados pelo atacante estavam se retirando do local.Parti rapidinho pensando nas possibilidades, seria o Mãe-da Lua ou alguma outra coruja com ninho no local, talvez uma Suindara...
Ao chegar no local pude ouvir o som da “agressora” de jovens e reconheci imediatamente,tratava-se de uma pequenina Corujinha-do-Mato! Foi impossível não rir da cena que se passou em minha mente – rapazes e moças em seus 18 anos, se gabando de suas conquistas e vitórias, fugindo assustados de um predador implacável medindo quase 20cm!

Corujinha-do-mato (Megascops choliba)




 Após a foto realizada com sucesso parti em busca da Suindara e ao chegar no local novamente me encantei com a cena, pois o Luar era tão intenso que – mesmo sem iluminação publica- não necessitava de faróis para enxergar a estrada e os morões que a cercavam.Comecei então a percorrer o local usando apenas a lanterna do carro e não demorou nada para que encontra-se a minha primeira Coruja-da-Igreja...isso mesmo primeira pois haviam pelo menos uns 06 indivíduos em um pequeno trecho de uns 500 metros! Haviam corujas de vários tamanhos e tons de plumagem indicando serem indivíduos de idades diferentes,acredito que fossem de uma mesma família, talvez filhotes que ainda não tenham abandonado os pais.

Coruja-da-igreja (Tyto alba) - levantando voo rapidamente

Coruja-da-igreja (Tyto alba) - mais uma foto realizada com a ajuda do L.O.S

Novas fotos...com flash, sem flash, pousadas, voando e resolvi voltar para casa, nesta hora pude vislumbrar um novo espetáculo: uma das Suindaras resolver voar pela estrada acompanhando o carro pela lateral, totalmente iluminada pela luz da Lua, que nesta hora para mim já era a Lua Mágica – é serio gente, eu não havia comido nenhum prato a base de cogumelos ou ingerido qualquer outra substância alucinógena.
A poucos metros de casa passei por um alambrado e...mais uma coruja! Agora era uma pequena Coruja-buraqueira,que fez pose para a foto e voou rapidamente do local.

Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)
Foi impossível não ficar espantado com o saldo desta noite maravilhosa, afinal tantas espécies diferentes – algumas de difícil observação – em um intervalo de tempo e em uma área tão pequena de ocorrência! Seria algo decorrente da Lua? Seria a soma dos fatores: pós chuva + calor + Lua ? Ou seria apenas o fato de que sempre estiveram ali, mas desta vez eu estava com minha atenção voltada para isto?
Sempre achei que era Sorte quando coisas assim ocorriam mas como me disse certa vez a amiga Claudia Komesu, editora do site Virtude-AG: “A sorte acompanha aquele que esta preparado”.

Coruja-buraqueira fotografada na entrada de uma usina, no caminho de casa
Uma Boa e Mágica noite para todos!









terça-feira, 8 de janeiro de 2013

NOVAS FOTOS EM MEU SITE SOBRE NATUREZA


Acaba de sair a atualização das galerias de imagens do meu site com fotos da Natureza!
Cerca de 90% das imagens foram substituídas e dezenas de novas fotos foram incluidas.
Somente no segmento de AVES foram publicadas mais de 100 fotos, a maioria delas realizadas durante o último ano.



Uma pequena amostra do novo conteúdo
Uma novidade é que todas as fotos de Aves vem com o nome popular e o científico das espécies retratadas.
Outros segmentos também receberam importantes colaborações, graças a recente viagem ao Pantanal.

Borboletas - em "Insetos"

Esquilo - categoria "Mamíferos"

Representando a categoria "Anfíbios e Repteis" a belíssima Iguana
Espero que gostem das imagens selecionadas pois todas representam aquilo que tenho como Ideal e que procuro difundir através deste blog e de suas publicações.

para acessar o site CLIQUE AQUI!