domingo, 14 de dezembro de 2014

PARQUE ESTADUAL INTERVALES - PARTE 3

Vista panorâmica da Cachoeira do Mirante
Em nosso 3º dia no P.E. Intervales havíamos planejado conhecer uma das cachoeiras, mas como estávamos bem cansados devido as trilhas do dia anterior, aceitamos a sugestão dada pelo nosso guia e partimos para a Cachoeira do Mirante. Segundo o Elizeu, esta era uma trilha suave e não exigiria muito de nossas castigadas pernas...

Cachoeira do Mirante
Percurso - 800 m
Nível de dificuldade - Baixo

Juruva-verde jovem - Baryphthengus ruficapillus (Vieillot, 1818) 
Seguimos de carro até um determinado ponto e a partir dali fomos por uma trilha bem espaçosa , que aos poucos começa e se estreitar, conforme íamos nos aprofundando na mata. Em determinado ponto o nosso guia nos chama e mostra uma bela ave, pousada em um cipó. Tratava-se de uma Juruva-verde jovem, uma ave muito bonita e que eu ainda não conhecia...Mais um lifer!
Pudemos ainda ver o ninho desta espécie, escavado em um barranco, logo a frente do local onde vimos a ave.
Começamos a ouvir o barulho da cascata e logo chegamos ao final da trilha e a mais esta atração do parque.


O acesso até o local é bem fácil e conservado, tem até um banco de madeira para que você possa ficar admirando a queda. É possível também se banhar nas cascata, mas nós não usufruímos desta opção...
Depois de fotografar a cachoeira em todos os ângulos possíveis, fui chamado pelo Elizeu que me mostrou um inseto diferente.


Era na verdade um Opilião, mas tinha algumas de suas pernas com cores diferentes!
O Elizeu nos explicou que são insetos marcados com tinta, por pesquisadores que os estudam. Vimos depois algumas placas fixadas nestes locais, com a identificação do pesquisador.
Encontramos também outros indivíduos, mas sem as marcas relativas a pesquisa, além de alguns "seres estranhos" que se formavam nas raízes das árvores.

O que será isto?
Ao voltarmos para o nosso carro fomos informados pelo Elizeu de que, bem próximo dali, haviam encontrado alguns exemplares do Beija-flor-de-topete. Se quiséssemos ir até lá ele poderia nos levar...Que pergunta, né???

Beija-flor-de-topete - Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) 

Beija-flor-de-topete - Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) 

Beija-flor-de-topete - Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) 


Demorou um pouco para conseguir encontrá-los, mas graças ao olhar concentrado de minha amada esposa, conseguimos fotografa-lo em diversos ângulos também.
Não sabíamos se estava com ninho no local, portanto não permanecemos muito alí e logo deixamos ele em paz.
No caminho de volta, mais alguns encontros casuais e novas fotos.

Jacuaçu - Penelope obscura Temminck, 1815 


Jacuaçu - Penelope obscura Temminck, 1815 

Pariri - Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) 



Sapo de chifres

Sapo de chifres
Arrumamos as coisas e saímos de lá por volta de 14 horas. Na estrada de volta até Ribeirão Grande vimos algumas aves de rapina, voando sobre  Araucárias enormes.
Paramos para fotografar e descobrimos tratar-se de alguns Gaviões-tesoura. Haviam 4 indivíduos voando juntos e dois deles pareciam ser menores, talvez uma família...

Gavião-tesoura (Elanoides forficatus)

Gavião-tesoura (Elanoides forficatus)

Gavião-tesoura (Elanoides forficatus)

Gavião-tesoura (Elanoides forficatus)
E assim fechamos mais esta viagem com chave de ouro! Foram mais de 30 espécies de aves avistadas, outras tantas apenas ouvidas e 06 lifers para mim. Já está em nossos planos voltar ao P.E. Intervales, para passarinhar, explorar cavernas, andar muito nas trilhas, etc...
E para quem ainda não foi, nós recomendamos com louvor!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PARQUE ESTADUAL INTERVALES - RIBEIRÃO GRANDE (PARTE 2)

A recepção do parque Intervales.
SOBRE A HOSPEDAGEM NO P.E. INTERVALES

Para se hospedar no parque é necessário a reserva antecipada, mediante a disponibilidade de vagas.
Em algumas épocas do ano a procura é muito grande, portanto tente fazer isto com uma boa antecedência.
Os telefones para contato são: (15) 3542-1511 / 3542-1245
e-mail: reservasintervales@gmail.com

AS GRUTAS EM INTERVALES

Em nosso 2º dia de viagem acordamos por volta de 6:30hs da manhã, junto com as primeiras luzes do dia e com alguns pesquisadores que haviam chegado à pousada na noite anterior.
Do lado de fora do quarto podíamos ouvir uma sinfonia de aves, vinda da mata que nos cercava.
Após termos preparado nosso café da manhã começamos também a preparar nosso lanche para o almoço, já que iríamos visitar duas grutas neste dia e as distâncias eram consideráveis, portanto almoçaríamos na trilha mesmo.
Chegamos a sala dos monitores as 8:30 hs e nosso guia já nos esperava bem animado. Acredito que todos os guias são excelentes profissionais, que fazem este trabalho com muito carinho e dedicação, mas tivemos a sorte de receber como guia o simpático Elizeu, um senhor com 31 anos de serviços no local, desde a época da fabrica de palmitos e um dos desbravadores das trilhas do parque.
Estávamos um pouco apreensivos com relação ao tamanho das trilhas e achamos que se ele conseguia fazê-la, nós também faríamos...doce ilusão a nossa!
O homem tem uma vitalidade e um fôlego que deixou a gente no chinelo!

Na trilha do circuito das Grutas dos Paiva e Luminosa
Seguimos de carro por uma boa parte do caminho chegando a um bolsão no meio da mata, onde seguimos a pé pela trilha que levaria até as grutas.


GRUTA DOS PAIVA

Do local do estacionamento até a entrada da Gruta dos Paiva são aprox. 2.000 m de caminhada, sendo as últimas centenas de metros em uma subida pelo morro, com degraus escavados na terra. As trilhas são muito bem conservadas e os próprios guias ajudam neste trabalho.
Ao chegar em frente a abertura da Gruta você já começa a ficar emocionado, diante da beleza e simplicidade deste portal.

Elizeu, Pompeo e Mônica diante da entrada da Gruta dos Paiva
Para entrar na gruta somente com capacete (fornecido pelo parque) e com lanternas (leve a sua, de cabeça preferencialmente), e na companhia de um guia!
Recomendamos também o uso de calças confortáveis, blusas de manga longa e sapatos apropriados para trilhas, além é claro da imprescindível capa de chuva.
Já no salão de entrada você pode ter uma ideia daquilo que te aguarda...um imenso espaço com degraus feitos na rocha e uma velha corrente servindo como corrimão.No teto pudemos ver diversos Opiliões de caverna.
Eu havia me proposto a fotografar lá dentro, onde  já sabia que não haveria luz, portanto levei tudo aquilo que poderia precisar, além de um tripé. Já dá para prever que fiquei um pouco pesado e com a mobilidade comprometida.
Havíamos levado  apenas uma lanterna de mão e nosso solícito guia nos fez a gentileza de emprestar uma das suas. Não recomendo que façam isto e levem sim a sua própria lanterna, pois estas são as reservas dos guias e se alguma der problema dentro da caverna pode gerar um desconforto para todos.

O salão de entrada da Gruta dos Paiva e as últimas luzes externas.
A cada metro que se aprofunda no interior da caverna deixamos para trás as luzes que vem do exterior. Alguns trechos são bem amplos e altos,e em outros você tem quase que rastejar, mas vale a pena cada passo dado. Em pouco tempo chegamos a um salão enorme onde fiz a minha 1ª foto em uma caverna.


Usei um ISO elevado (3200) e o Obturador em "B" com um acionador remoto por cabo.
Para iluminar a cena pedi para que todos apagassem suas lanternas e fiz um Light-painting com a minha lanterna de mão. É claro que os modelos não podiam se mexer durante a longa exposição.
Seguindo em frente passamos por áreas alagadas que chegavam aos nossos joelhos e depois subiamos em grandes rochas calcarias, passando por formações de travertino...um verdadeiro espetáculo da Natureza.
Mas o verdadeiro show estava ainda para se descortinar...Chegamos ao local conhecido como Salão das Cortinas!

O majestoso Salão das Cortinas
Ficamos ali por muito tempo, necessário para que fizéssemos as fotos e também para apreciar  cada detalhe deste trabalho incansável da natureza.
É sempre bom lembrar que NADA deve ser retirado das cavernas. Aquilo tudo o que vemos é resultado de milhões de anos de trabalho, para que aquelas formações ocorressem e pudéssemos estar ali para aprecia-las. Um simples esfregão em uma destas formações pode acabar com o trabalho de alguns anos, talvez até mais do que o nosso tempo de vida.

Mais um light-painting do salão das Cortinas
Saímos dali levando apenas as fotos e a emoção em nossos corações.
Seguimos por mais um trecho que se alternava entre seco e áreas com água corrente, até chegarmos a um outro salão amplo. Ali era o final da trilha - pelo menos para os visitantes - e seguimos a recomendação de nosso guia para fazermos um "apagão".
Sentamos em uma rocha e apagamos as nossas lanternas para podermos em silêncio ouvir os sons da caverna, imersos em total escuridão. Uma experiência imperdível!!!
Na volta descobrimos que havia mais um visitante junto conosco na caverna...Um sapo que deve ter entrado com a água do rio que corta a gruta.


Outro fator interessante nesta caverna é com relação a temperatura. quanto mais nos aprofundamos na mesma, menos interferência temos da temperatura externa. No final da trilha a temperatura se mantem constante nos 18/19ºC.
De volta a trilha externa, seguiríamos para a Gruta Luminosa que dista 8.000 m (ida e volta) do local onde deixamos o carro.
Uma parte do percurso é em trilha aberta e depois você entra em uma picada feita no meio da mata. Prepare-se para ser devorado por um batalhão de mutucas e outros insetos que se aproveitam do banquete...


Pausa para a foto e para o lanche das mutucas...


A GRUTA LUMINOSA

Depois de muita caminhada e das mutucas, chegamos a uma pequena encosta de morro, onde descemos por centenas de degraus até a base do mesmo. Dali são apenas alguns metros até a abertura da gruta Luminosa.
Um pequeno riacho nos segue até começarmos a ouvir o som de uma forte queda d´água.
Paramos para fazer o nosso lanche na entrada da gruta e seguimos em frente, munidos de nossos capacetes e lanternas, mas agora apoiados em cordas colocadas na parte inicial da caverna.
A entrada da Gruta Luminosa.

Nesta gruta o percurso é bem menor e logo você estará no amplo salão, iluminado pela luz natural que entra por uma fenda no teto da caverna e é emoldurada na parte baixa por uma volumosa queda d´água. No teto pudemos ver diversos Tapacúlos de Coleira, além de dezenas de morcegos.

Mais um espetáculo...
Aproveitei a ocasião e fiz mais fotos com o auxílio de minha lanterna, além de explorar a luz natural que neste horário entrava de forma incrível pelo teto.





Após este último presente, iniciamos a nossa volta ao local do estacionamento, sabendo que deveríamos subir agora todos os degraus que descemos...Não foi fácil mas valeu cada passo dado!
Na volta algumas paradas para fotografar alguns sapos e flores, além de saborearmos morangos silvestres, super doces e que brotavam em nosso caminho.
Deixei a Mônica na pousada e enquanto levava o Eliseu de volta a monitoria, aproveitei para que ele me mostrasse alguns locais onde haviam encontrado algumas aves e até mesmo, os seus ninhos.

O tucano-do-bico-verde em seu ninho, a poucos metros da entrada da pousada Pica-pau.
Reuni ainda um pouco das forças que restavam e caminhei pela estrada que sai em frente a pousada Esquilo. Não consegui fotografar mas fiz o avistamento de um Macuco, Macuquinho e um Pavó.
Descansar porque no dia seguinte iríamos a uma cachoeira...mas fica para o próximo post.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

PARQUE ESTADUAL INTERVALES - RIBEIRÃO GRANDE


A portaria principal do Parque Estadual Intervales, em Ribeirão Grande.
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Nota de esclarecimento: Esta viagem foi realizada graças a um prêmio que recebi em um sorteio, realizado pela SELEDON TURISMO & TREINAMENTO. A empresa atua no segmento de turismo voltado a Natureza, com enfase na Observação de Aves e este sorteio visava a princípio difundir o Birdwatching em nosso país. Somos imensamente gratos pela oportunidade gerada e convidamos  todos a conhecerem o trabalho desta empresa, clicando no link sobre o nome da mesma. Mas temos como meta divulgar também outras particularidades dos locais por onde passamos, portanto este post não trata apenas de observação de aves e sim de todas as maravilhas que este local proporciona.

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UM POUCO DE HISTÓRIA



O Parque foi criado em junho de 1995, mas o território já havia sido, desde 1985, tombado pelo CONDEPHAAT e desde 1991, declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
A área de parque pertenceu ao antigo Banco do Estado (BANESPA) e até mesmo uma fábrica de palmito já funcionou no local. A maioria das construções eram pertencentes ao Banco, sendo que algumas delas estão em uso até hoje e tornaram-se as pousadas, prédios administrativos e casas de funcionários do parque. Converse com os guias do parque, eles tem muitas histórias a contar sobre esta época.

INFRAESTRUTURA


Os prédios onde funcionam a Administração e o Recepção do Parque.
O parque oferece uma estrutura completa para o turismo, com pousadas confortáveis e bem arrumadas (tem até serviço de camareira!!!). As pousadas contam com quartos para diversos números de hospedes e a cozinha e sala de TV são comunitárias. Na ocasião em que estivemos no local ficamos hospedados na pousada Esquilo, o restaurante do parque não estava funcionando portanto tivemos que cozinhar. A cozinha conta com fogão, forno a gás e microondas, alem de geladeira. Haviam poucos utensílios de cozinha (pratos, talheres, panelas, etc) portanto leve os seus!

A pousada Esquilo, onde ficamos hospedados.
Uma história peculiar que aconteceu conosco...Ao chegarmos a pousada fui até a cozinha para guardar os alimentos que levamos e encontrei uma cena insólita. Haviam diversas peças de roupas e calçados espalhados e pendurados por toda a cozinha e na área de refeições!
Achei que algum grupo de jovens estava hospedado ali e que haviam deixado as roupas secando, enquanto tivessem saído para um novo passeio.
Voltei ao quarto e pedi para minha esposa me acompanhar ao local, para que melhor acomodássemos as nossas coisas e quando chegamos lá...Havia um cara de cueca (vermelha...) andando pela cozinha e nem se importou com a nossa chegada!
Ficamos meio constrangidos pois não estamos acostumados com este tipo de "intimidade" entre viajantes e saímos rapidamente dali. Voltei depois sozinho e o cara continuava a desfilar de cueca (vermelha!!!) pela cozinha. Pensei até em comunicar a recepção, mas saímos para caminhar e descobrimos que eram na verdade um casal de norte-americanos, jovens que saíram para conhecer o mundo, no estilo mochilão  e que curtiam mesmo o trekking (provavelmente de cueca) .
Não tivemos mais problemas com o cuecão, pois foram embora logo a seguir...caminhando com uma "casa" nas costas.

A pousada  Onça Pintada
Existem ainda em funcionamento duas outras pousadas. A pousada Onça pintada e a  Pica-pau (que tem até piscina), mas achei a  Esquilo mais simpática.

A pousada  Pica-pau.
Nesta ocasião pudemos ver uma nova pousada quase pronta e que deve entrar em funcionamento em breve. Trata-se de um complexo com 03 torres e um centro de convivência, batizada de Pousada  Lontra.

A nova pousada, ainda em fase de acabamento.
Em frente a esta pousada existe um lago belíssimo onde se pode fotografar bastante.

Foto: Mônica Pompeo


Vista panorâmica do lago, em frente a pousada da Lontra.
PRINCIPAIS ATRATIVOS

O parque conta com diversas trilhas (apenas duas são auto guiadas), cachoeiras e grutas que fazem a alegria de qualquer um que tenha interesse em atividades ligadas a natureza e a observação de aves.
Pudemos conhecer alguns dos guias que conduzem os visitantes nestes passeios, além de guias ornitológicos locais, conhecedores da avifauna da região e  aptos a encontrarem as espécies mais difíceis de se observar.

Acauã -Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) 

Sovi - Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) 
Mas para  fotografar aves, você nem precisaria de guia. Basta olhar a sua volta e verá dezenas de espécies. As duas aves das fotos acima foram feitas na área entre a portaria e a recepção.
Mas se o seu foco for mesmo o Birdwatching vale a pena contratar um destes guias ornitológicos, pois eles sabem onde encontrar cada preciosidade deste local.
Apenas as trilhas autoguiadas são permitidas sem o acompanhamento de um guia especializado. Nas demais atrações você deverá agendar um horário com estes profissionais.

Fotografando na trilha próxima a pousada Esquilo.
Chegamos em uma sexta-feira por volta de 9 horas e decidimos nos alojar e conhecer as trilhas autoguiadas, incluindo aí uma subida ao Mirante da Anta para uma visão geral do parque.
Deixamos agendado para o dia seguinte a saída com um guia para conhecermos algumas das grutas do local.







Apenas nas trilhas que ficam no entorno das pousadas e recepção pudemos registrar muita coisa, além de alguns sustos, como uma colônia de lagartas que se penduravam em folhas, aparentemente de um tipo específico de árvore. Atenção e cuidado...Sempre!
Após o almoço optamos por subir a trilha que leva ao Mirante da Anta.

Trilha Mirante da Anta 
Distância -  2.500 m
Tempo estimado percurso: 2 horas
Nível de dificuldade: Baixo


O início da trilha, logo atrás da Pousada Pica-pau.
O nível de dificuldade desta trilha pode ser caracterizado como baixo, mas ela tem uns trechos de subida com degraus escavados na terra e que consomem o fôlego de qualquer um!
Tudo bem...É só ir parando para admirar a paisagem e ouvir os sons da mata, neste tempo você aproveita para recuperar o fôlego e normalizar os batimentos cardíacos.


Aliás, estas paradas são uma oportunidade fantástica para se observar a infinidade de detalhes que a Natureza nos oferece. Flores e plantas com suas cores e texturas, insetos das mais variadas formas e paisagens que renderiam belas pinturas se apresentam aos nossos olhos.

Cores, formas e texturas bem sob os nossos pés.

Mas preste atenção mesmo...as vezes as coisas surgem bem na nossa frente!


O Caracol e o Careca.
Obs. O  Caracol é aquele que esta sendo fotografado.
Depois de aprox. 01 hora de trilha chegamos ao mirante e devo dizer que ficamos um pouco desapontados!
A vegetação em volta do local está muito alta e não conseguimos ver mais do que uma estreita faixa da visão geral do parque.
Fomos informados depois que existe a ideia de se construir uma pequena torre com uns 3 metros de altura, para proporcionar assim uma visão completa do vale.







A vista proporcionada pelo Mirante da Anta.
E com a triunfal descida pela trilha encerramos o nosso 1º dia em Intervales. Restava ainda saborearmos o nosso lauto jantar e recarregar as energias para o dia seguinte...as grutas de Intervales!
Mas isto fica para o próximo post...